No dia 07.04.09, na página 17 do DN, a Jornalista Carla Aguiar publicou uma notícia sobre a Confraria do Pão, a qual ilustrou com uma fotografia «festivaleira» preterindo todas as que lhe remetemos.
Face a algumas lamentáveis imprecisões, tomámos a decisão de lhe enviar a seguinte carta, ficando à espera da necessária rectificação no DN.
«Confraria do pão ainda não o pode fazer», in DN de 07.04.09, pág.17
Face a algumas lamentáveis imprecisões, tomámos a decisão de lhe enviar a seguinte carta, ficando à espera da necessária rectificação no DN.
«Confraria do pão ainda não o pode fazer», in DN de 07.04.09, pág.17
Cara Carla Aguiar,
Compreendmos a dificuldade que deve ter sentido em «perceber» o que é a Confraria.
Também conhecemos os constrangimentos que estão presentes na sua profissão.
Não compreendemos que, assim mesmo, tenha optado por nos «ofender».
Vejamos como se consumou a sua falta de rigor, que consideramos ofensa:
A ilustração que escolheu é indigna da acção que a Confraria leva a cabo. Tendo presente que lhe enviámos 4 fotografias do milhão que temos disponíveis, ao não ter optado por nenhuma deveria merecer termos sido informados. Ter junto à fotografia «festivaleira» tipo «Expo-Guadiana» ou «Feira das Açordas» a legenda escolhida (Confraria do Pão continua com as suas actividades pedagógicas) é ofensa grave uma vez que lhe demos a conhecer com as fotos que lhe enviámos como são as nossas actividades pedagógicas.
Se a Confraria do Pão tivesse recebido as centenas e centenas de crianças e jovens que a visitaram, tal como os adultos, com as «suas» actividades, melhor seria termo-nos dedicado à pesca no «Grande Lago» a que, curiosamente, o Arquitecto Ribeiro Teles denominou de Grande Charca nas barbas do Presidente da Edia e do Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz.
A afirmação de que « a ASAE… ordenou a suspensão do fabrico de pão na confraria por falta de higiene, falta de condições técnico-científicas e falta de licenciamento» é falsa. Nem a ASAE nem o Senhor Juiz se permitiriam chegar tão longe. Fique-se pelo licenciamento e a não implementação das normas comunitárias, nomeadamente sobre Higiene e Segurança Alimentar, mais concretamente porque não demonstrou que os seus funcionários tivessem frequentado formação no âmbito da higiene e segurança alimentar, não demonstrou que tivesse um controlo de pragas seguro e eficaz, e não demonstrou que tivesse um controlo de qualidade da água que utiliza na confecção do seu pão. Ou seja, a Confraria do Pão não exibiu uma série de documentos. O que é diferente, substancialmente diferente, de lhe faltarem condições de higiene ou até competência profissional. A Confraria do Pão tem (e tinha) todas as condições de Higiene na produção do seu Pão. Quanto às técnico-científicas, registamos a provocação de que, ao menos, foi intermediária.
Bem sabe a Carla que se tivesse lido os documentos dos nossos Blogs que lhe foram sugeridos, só por má fé teria posto na boca do Presidente da Confraria do Pão que «numa segunda acção, às cinco da manhã. Era um imenso aparato, com elementos armados e a GNR». O que foi dito e aconteceu foi que a primeira (cordial) visita da ASAE teve lugar às cinco da manhã. Na segunda, antes de terminado o prazo legal para recurso, 4 Inspectores da ASAE, armados, requisitaram a presença de mais 4 GNRs para forçarem a entrada na Propriedade. Ficaram ao portão que lhes não foi aberto pelo (único) confrade presente. Nunca foi usada a força, muito menos pela GNR. E a entrega da Notificação ao confrade foi feita na estrada nacional, junto ao portão. De aparato, só este.
Finalmente, apontar como curiosidade a condição de Confrades aos Professores Eduardo Lourenço, Augusto Santos Silva e Mustapha El-Abaddi, Director do Museu de Alexandria é, acreditamos, um lapso que se compreende uma vez que os mesmos foram referidos enquanto personalidades que estiveram na Confraria do Pão no Congresso de Cultura Mediterrânica. Mas há lugar a perguntar porque razão, qual o critério jornalístico, que levou a Carla a esquecer:
o Senhor Professor Mariano Gago, actual Ministro de Ciência e do Ensino Superior;
o Professor (Universidade de Paris e Universidade de Roma) Pedrag Matvejevitc;
a Senhora Professora Maria Daniel Vaz de Almeida (Presidente da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto);
a Senhora Professora Maria Manuel Valagão, do Instituto Superior Ciências do Trabalho e Economia (ISCTE), também técnica superiora do Ministério da Agricultura;
a senhora professora Maria Manuela Cavalheiro, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Acontece que em relação a estes que ignorou como Confrades, recebeu fotos que ilustram a sua condição! Porquê?
A Confraria do Pão, magoada, não quer deixar de desejar à Carla Aguiar que continue a honrar a sua profissão e o prestigiado órgão de comunicação social para que trabalha. Mas espera que o faça com mais rigor e, se possível, com maior sensibilidade para com os verdadeiros problemas do mundo rural. Desta vez, desperdiçou uma boa oportunidade de melhor o ficar a conhecer.
Está a tempo de, pelo menos, rectificar o artigo, com publicação pelo menos duas das fotos que lhe enviámos e acima reproduzimos.
Compreendmos a dificuldade que deve ter sentido em «perceber» o que é a Confraria.
Também conhecemos os constrangimentos que estão presentes na sua profissão.
Não compreendemos que, assim mesmo, tenha optado por nos «ofender».
Vejamos como se consumou a sua falta de rigor, que consideramos ofensa:
A ilustração que escolheu é indigna da acção que a Confraria leva a cabo. Tendo presente que lhe enviámos 4 fotografias do milhão que temos disponíveis, ao não ter optado por nenhuma deveria merecer termos sido informados. Ter junto à fotografia «festivaleira» tipo «Expo-Guadiana» ou «Feira das Açordas» a legenda escolhida (Confraria do Pão continua com as suas actividades pedagógicas) é ofensa grave uma vez que lhe demos a conhecer com as fotos que lhe enviámos como são as nossas actividades pedagógicas.
Se a Confraria do Pão tivesse recebido as centenas e centenas de crianças e jovens que a visitaram, tal como os adultos, com as «suas» actividades, melhor seria termo-nos dedicado à pesca no «Grande Lago» a que, curiosamente, o Arquitecto Ribeiro Teles denominou de Grande Charca nas barbas do Presidente da Edia e do Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz.
A afirmação de que « a ASAE… ordenou a suspensão do fabrico de pão na confraria por falta de higiene, falta de condições técnico-científicas e falta de licenciamento» é falsa. Nem a ASAE nem o Senhor Juiz se permitiriam chegar tão longe. Fique-se pelo licenciamento e a não implementação das normas comunitárias, nomeadamente sobre Higiene e Segurança Alimentar, mais concretamente porque não demonstrou que os seus funcionários tivessem frequentado formação no âmbito da higiene e segurança alimentar, não demonstrou que tivesse um controlo de pragas seguro e eficaz, e não demonstrou que tivesse um controlo de qualidade da água que utiliza na confecção do seu pão. Ou seja, a Confraria do Pão não exibiu uma série de documentos. O que é diferente, substancialmente diferente, de lhe faltarem condições de higiene ou até competência profissional. A Confraria do Pão tem (e tinha) todas as condições de Higiene na produção do seu Pão. Quanto às técnico-científicas, registamos a provocação de que, ao menos, foi intermediária.
Bem sabe a Carla que se tivesse lido os documentos dos nossos Blogs que lhe foram sugeridos, só por má fé teria posto na boca do Presidente da Confraria do Pão que «numa segunda acção, às cinco da manhã. Era um imenso aparato, com elementos armados e a GNR». O que foi dito e aconteceu foi que a primeira (cordial) visita da ASAE teve lugar às cinco da manhã. Na segunda, antes de terminado o prazo legal para recurso, 4 Inspectores da ASAE, armados, requisitaram a presença de mais 4 GNRs para forçarem a entrada na Propriedade. Ficaram ao portão que lhes não foi aberto pelo (único) confrade presente. Nunca foi usada a força, muito menos pela GNR. E a entrega da Notificação ao confrade foi feita na estrada nacional, junto ao portão. De aparato, só este.
Finalmente, apontar como curiosidade a condição de Confrades aos Professores Eduardo Lourenço, Augusto Santos Silva e Mustapha El-Abaddi, Director do Museu de Alexandria é, acreditamos, um lapso que se compreende uma vez que os mesmos foram referidos enquanto personalidades que estiveram na Confraria do Pão no Congresso de Cultura Mediterrânica. Mas há lugar a perguntar porque razão, qual o critério jornalístico, que levou a Carla a esquecer:
o Senhor Professor Mariano Gago, actual Ministro de Ciência e do Ensino Superior;
o Professor (Universidade de Paris e Universidade de Roma) Pedrag Matvejevitc;
a Senhora Professora Maria Daniel Vaz de Almeida (Presidente da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto);
a Senhora Professora Maria Manuel Valagão, do Instituto Superior Ciências do Trabalho e Economia (ISCTE), também técnica superiora do Ministério da Agricultura;
a senhora professora Maria Manuela Cavalheiro, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Acontece que em relação a estes que ignorou como Confrades, recebeu fotos que ilustram a sua condição! Porquê?
A Confraria do Pão, magoada, não quer deixar de desejar à Carla Aguiar que continue a honrar a sua profissão e o prestigiado órgão de comunicação social para que trabalha. Mas espera que o faça com mais rigor e, se possível, com maior sensibilidade para com os verdadeiros problemas do mundo rural. Desta vez, desperdiçou uma boa oportunidade de melhor o ficar a conhecer.
Está a tempo de, pelo menos, rectificar o artigo, com publicação pelo menos duas das fotos que lhe enviámos e acima reproduzimos.
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